As cores têm
muito significado em várias áreas, a arquitetura de cidades muitas vezes é marcada
pela cor, a cor de tijolos e telhas dão à paisagem a característica peculiar de
um ambiente.
Fachadas,
janelas e paredes de cidades se destacam quando recebem uma cor especial, com
detalhes que combinam entre si ou que realcem particularidades. O designer de interiores tem
a tendência de ajustar cores para dividir ambientes, por exemplo. A cor em
pinturas pode representar o humor de um artista, representar símbolos.
O uso das cores
é também usada para curar ou melhorar certas condições de saúde. Com essa ideia
foi desenvolvida a cromoterapia, até contra
depressão é indicada, e aí, o colorido ganha uma grande importância já que
a depressão está muito ligada à tristeza e escuridão. Apesar de não ser um
tratamento reconhecido cientificamente e de não estar incluso nos planos de saúde, é uma terapia
alternativa que ganha muitos adeptos.
A pigmentação também
serve como atributo em objetos artísticos e culturais, quem não se apaixona
pelos azulejos portugueses com seu azulado em destaque? O mesmo azul se
sobressai na Tunísia, nos casarios de Sidi Bou Said. Ou a mistura de tonalidades nos moisaicos
bizantinos?
A paixão do ser
humano pela pintura vem de tão longe quanto é a história da humanidade. As
pinturas rupestres estão até hoje para provar um capítulo dessa evolução, a cor
na pintura já era conhecida pelo Homem de Neandertal. A cor vermelha predomina
na arte rupestre e até os dias de hoje tem um significado muito forte, sangue,
amor ou guerra.
O mais
interessante é a possibilidade de combinação e mistura, a partir das cores
primárias, secundárias e terciárias, os efeitos e a harmonia cromática. Há
ainda definições de cores quentes e frias.
Voltando para a
cromoterapia, os terapeutas que divulgam essa prática afirmam que cada pessoa
tem sua cor, e que ela representa nosso estado de espírito. E a felicidade, o
sentimento mais desejado por todos, tem cor, de acordo com os conceitos dos
terapeutas das cores, é o laranja. Ela renova a fé e é antidepressiva. Os
monges budistas a escolheram para usar em suas roupas porque acreditam que essa
cor simboliza a renúncia aos bens materiais.
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