Diletantes
10 fevereiro 2006
Há muito que são velhas, vestidas
de preto até à alma.
Contra o muro
defendem-se do sol de pedra;
ao lume
furtam-se ao frio do mundo.
Ainda têm nome? Ninguém
pergunta, ninguém responde.
A língua, pedra também.
Eugénio de Andrade -
Mulheres de Preto
1 comentário:
hfm
disse...
Obrigada pela dica, Platero, voltarei seguramente.
4:29 da tarde
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1 comentário:
Obrigada pela dica, Platero, voltarei seguramente.
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